A Justiça de Minas Gerais decidiu absolver Eliandro Bastos, funcionário que foi acusado de matar seu patrão, um empresário de 37 anos, durante uma festa de confraternização em dezembro de 2024, na cidade de Cláudio. A defesa argumentou que Eliandro agiu em legítima defesa, após uma discussão que culminou em violência. O tribunal reconheceu essa justificativa, embora o caso ainda esteja sujeito a recurso pelo assistente de acusação.
O incidente ocorreu quando o patrão informou Eliandro sobre seu desligamento da empresa, gerando um desentendimento que levou à quebra de garrafas e a uma escalada de agressões. O funcionário relatou ter sido arrastado pelo empresário e temendo por sua segurança, desferiu três golpes com uma faca. Após o crime, Eliandro se entregou às autoridades e foi preso, mas teve a prisão revogada posteriormente e responde ao processo em liberdade.
A decisão de absolvição foi proferida em setembro, mas a acusação recorreu em outubro, e o caso agora aguarda análise no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O processo tramita em sigilo, refletindo a complexidade e a sensibilidade envolvidos em situações de legítima defesa no contexto de relações de trabalho. Esse desdobramento destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre a violência no ambiente profissional e as implicações legais relacionadas.

