Na noite de segunda-feira (22), o foguete HANBIT-Nano, desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace, explodiu logo após a decolagem no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Este lançamento era considerado um marco, sendo a primeira tentativa de operação comercial de um foguete no Brasil, e ocorreu às 22h13, sob a coordenação da Força Aérea Brasileira e da Agência Espacial Brasileira.
Durante a missão, que fazia parte da Operação Spaceward, a transmissão ao vivo foi interrompida após a equipe detectar uma anomalia no voo. O foguete, que tinha cerca de 21,9 metros de altura e transportava oito cargas úteis, incluindo satélites e experimentos científicos, não tinha tripulação. A missão havia sido adiada três vezes anteriormente devido a questões técnicas e climáticas, e sua realização era vista como um passo estratégico para o Brasil no mercado global de lançamentos espaciais.
Após o incidente, equipes da Força Aérea e do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para investigar os destroços e as causas da explosão. A situação representa um desafio significativo para a indústria espacial brasileira, que busca se posicionar no cenário internacional e explorar as vantagens de sua localização geográfica, próxima à linha do Equador, para lançamentos comerciais.

