Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lançou oficialmente sua pré-campanha à Presidência da República em 6 de dezembro, em Brasília, com a proposta de pressionar o Congresso a aprovar uma anistia. O senador, escolhido por Jair Bolsonaro, enfatizou que sua prioridade é garantir apoio parlamentar para beneficiar aliados do bolsonarismo e condenados pelos atos de 8 de janeiro, visando unir forças antes do fim do ano legislativo.
Durante sua primeira ação como pré-candidato, Flávio Bolsonaro ressaltou a necessidade de aprovação da anistia em 2025, apresentando-a como um gesto de pacificação política. Ele argumentou que a medida busca reconhecer a inocência de alguns envolvidos e que sua implementação é crucial para iniciar negociações com líderes políticos que se opõem ao governo atual. Essa abordagem visa criar um consenso entre partidos de direita para fortalecer a base de apoio ao seu projeto político.
A proposta de anistia gera desdobramentos significativos no cenário político, especialmente para Jair Bolsonaro, que enfrenta condenações e cumpre pena em Brasília. As reações à candidatura de Flávio variam entre apoio e críticas, refletindo divisões dentro do próprio campo político conservador. À medida que a pré-campanha avança, a mobilização em torno da anistia poderá moldar a dinâmica das próximas eleições e o futuro do bolsonarismo no Brasil.

