Fitch acredita que crise política na Bulgária não afetará adesão ao euro

Rodrigo Fonseca
Tempo: 1 min.

A renúncia do governo búlgaro, ocorrida em 11 de dezembro, expõe os desafios enfrentados na implementação de reformas estruturais no país. O primeiro-ministro Rosen Zhelyazkov deixou o cargo após protestos generalizados, que foram provocados por uma proposta de orçamento controversa. Os principais partidos parlamentares, incluindo o GERB, clamam por eleições antecipadas para restabelecer a estabilidade política.

Apesar da atual turbulência política, a Fitch Ratings acredita que essas circunstâncias não impactarão a adesão da Bulgária à zona do euro, prevista para 1º de janeiro de 2026. A agência de classificação de risco salientou que as reformas necessárias para a adoção do euro continuarão conforme o planejado. Essa posição sugere uma confiança nas estruturas econômicas e políticas do país, mesmo em tempos de incerteza.

Além disso, a Comissão Europeia afirmou que, independentemente da situação política interna, as decisões já tomadas para a adesão do euro permanecem válidas. Essa declaração visa assegurar tanto os investidores quanto os cidadãos búlgaros sobre a continuidade do processo de integração europeia. A estabilidade econômica da Bulgária e sua futura adesão ao euro serão observadas de perto nos próximos meses, à medida que a situação política se desenvolve.

Compartilhe esta notícia