Em 2026, as fintechs brasileiras deverão se adaptar às novas normas estabelecidas pelo Banco Central, que visam fortalecer a segurança do setor financeiro. As exigências mais rigorosas podem resultar em fusões entre empresas com menor capital e limitar a entrada de novos participantes, conforme avaliam representantes do setor. O cumprimento dessas normas é obrigatório até 31 de dezembro de 2026, abrindo um novo capítulo para as operações das fintechs no Brasil.
As novas regras aumentam o capital mínimo exigido para a operação de serviços de ‘Banking as a Service’ (BaaS), passando de R$ 1 milhão para até R$ 10 milhões, dependendo da atividade. Essa mudança visa garantir que as empresas possam honrar suas responsabilidades e aumentar a transparência nas operações com os clientes. Os diretores das fintechs acreditam que, embora a adaptação possa ser desafiadora, o fortalecimento do setor é essencial para um mercado mais seguro e robusto.
Por fim, as mudanças regulatórias devem levar a uma consolidação gradual do mercado, onde empresas menos rentáveis podem buscar fusões para se manterem competitivas. Apesar de alguns temores sobre a redução na inovação e na entrada de novos players, especialistas afirmam que boas ideias ainda encontrarão espaço e recursos no setor. O Banco Central, portanto, busca um equilíbrio entre segurança e flexibilidade, essencial para o futuro das fintechs no Brasil.

