No dia 28 de novembro, duas funcionárias do Cefet do Maracanã, no Rio de Janeiro, foram assassinadas por um colega de trabalho que não aceitava a liderança feminina. O autor do crime, um técnico administrativo de 47 anos, cometeu o ato e suicidou-se em seguida. Este trágico feminicídio traz à tona a urgência de discutir a misoginia no ambiente profissional e a importância de medidas legais contra essa prática.
As vítimas, uma coordenadora pedagógica e uma psicóloga escolar, foram mortas a tiros no local de trabalho. Relatos indicam que o crime foi motivado pelo desprezo do autor por chefias femininas, refletindo um problema estrutural de machismo enraizado na sociedade. O caso não é um evento isolado, mas sim um sintoma de uma cultura que ainda perpetua a violência contra mulheres em posições de liderança.
A repercussão do assassinato destaca a necessidade de ações legislativas, como a criminalização da misoginia, já aprovada pelo Senado, mas que ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados. Essa tragédia deve servir como um chamado à ação, não apenas para combater a misoginia, mas também para promover uma cultura de respeito e igualdade de gênero no ambiente de trabalho e na sociedade como um todo.

