Tainara Souza Santos, de 31 anos, faleceu na noite de quarta-feira (24) em São Paulo, após ser vítima de um ataque brutal por parte de seu ex-companheiro. O crime, que ocorreu no dia 29 de novembro, envolveu agressões físicas e um atropelamento, deixando dois filhos. O autor, que já tinha sua prisão decretada, foi capturado pela polícia no dia 6 de dezembro.
A Secretaria de Segurança Pública informou que, com a morte de Tainara, o crime foi reclassificado como feminicídio consumado. O caso é investigado pela 73ª Delegacia de Polícia, enquanto a sociedade e movimentos feministas clamam por justiça em um contexto alarmante. O Brasil registra cerca de 1.500 feminicídios por ano, uma estatística que revela a gravidade do problema.
Em resposta ao aumento da violência de gênero, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o combate ao feminicídio será uma das prioridades de sua gestão até 2026. Ele ressaltou a necessidade de um compromisso coletivo, especialmente dos homens, para enfrentar essa realidade e proteger as mulheres em situação de vulnerabilidade. A morte de Tainara serve como um triste lembrete da urgência dessa luta.