As family offices estão começando a ganhar destaque no Brasil ao integrar práticas filantrópicas em sua gestão de patrimônio. Embora a filantropia ainda esteja em seus estágios iniciais no país, uma pesquisa indica que 33% dos single family offices a abordam de maneira reativa. Essa mudança de paradigma pode ser uma oportunidade significativa para esses escritórios, especialmente em um momento em que o acúmulo de riqueza atinge novos patamares.
O estudo realizado por especialistas mostra que a demanda por uma gestão filantrópica mais eficaz está crescendo, impulsionada por novas gerações e mulheres que lideram a mudança. A pesquisa revela que 77% das famílias entrevistadas buscam um impacto social efetivo como motivação para suas doações. No entanto, ainda existem barreiras culturais e técnicas que dificultam a adoção plena de práticas filantrópicas, com 78% das famílias afirmando que os family offices não estão preparados para lidar com o tema.
Com a evolução das family offices e a crescente valorização de valores e propósitos sociais, espera-se que a integração de práticas filantrópicas se torne uma referência na gestão de patrimônio no Brasil. À medida que os clientes se tornam mais exigentes quanto ao impacto de suas doações, os family offices que souberem implementar estratégias eficazes estarão em uma posição favorável. Essa tendência pode não apenas transformar a filantropia no Brasil, mas também influenciar a maneira como o capital é gerido e aplicado socialmente nos próximos anos.

