Falta de energia atinge 66 mil clientes na Grande São Paulo após ciclone

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

Neste domingo (14), mais de 66 mil clientes da Grande São Paulo permanecem sem energia elétrica, quatro dias após a passagem de um ciclone extratropical que causou estragos significativos na região. A concessionária Enel havia afirmado que o serviço seria restabelecido, mas ainda 0,78% do total de consumidores atendidos estão às escuras, refletindo a gravidade da situação enfrentada. No auge da crise, cerca de 2,2 milhões de clientes foram afetados por ventos que alcançaram 98 km/h, derrubando mais de 300 árvores e danificando a infraestrutura elétrica.

A Justiça de São Paulo determinou um prazo de 12 horas para que a Enel religasse a energia, sob a ameaça de uma multa de R$ 200 mil por hora de atraso. O Ministério de Minas e Energia sinalizou que a empresa poderá perder a concessão de operação no estado caso não cumpra as metas de qualidade e obrigações contratuais estipuladas. As equipes da Enel continuam mobilizadas, trabalhando arduamente para restaurar os serviços essenciais à população.

As implicações desse evento são substanciais, tanto para os consumidores afetados quanto para a concessionária, que enfrenta pressão regulatória e judicial. A situação destaca a vulnerabilidade das infraestruturas urbanas a fenômenos climáticos extremos e a necessidade de melhorias na rede elétrica. O desfecho dessa crise pode impactar não apenas a reputação da Enel, mas também a confiança dos consumidores e a segurança energética da região.

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