A participação de facções criminosas nas eleições de 2026 no Brasil tem gerado crescente preocupação entre autoridades, incluindo a Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Recentes operações e decisões judiciais revelaram tentativas de políticos para proteger integrantes de grupos como o Comando Vermelho e o PCC. A ministra Cármen Lúcia já havia destacado que a infiltração dessas facções no processo eleitoral não pode ser subestimada, pois pode impactar a legislação e a própria estrutura democrática do país.
Em um relatório, a Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou a coerção de eleitores e o uso de recursos ilícitos em campanhas como problemas que podem se agravar até 2026. Um caso emblemático foi a prisão do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que revelou a conexão entre políticos e crimes relacionados ao tráfico de drogas. O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, enfatizou que a presença de facções e milícias ameaça a liberdade do eleitor e a competitividade nas eleições, colocando em risco os direitos democráticos.
Como resposta, o TSE consolidou um entendimento que impede a participação de indivíduos de organizações criminosas nas eleições. Além disso, o governo brasileiro está acelerando a tramitação do Projeto de Lei Antifacção, que visa criar penalidades mais severas para facções e milícias. Com a intensificação das medidas e a vigilância das autoridades, o futuro das eleições de 2026 torna-se um ponto crítico na luta contra a influência do crime organizado na política.

