Explosão em mesquita na Síria deixa ao menos oito mortos

Camila Pires
Tempo: 1 min.

Na sexta-feira, 26 de dezembro, uma explosão em uma mesquita localizada em Homs, no centro da Síria, resultou na morte de pelo menos oito pessoas. O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista sunita Saraya Ansar al-Sunna, que detonou dispositivos explosivos em um templo situado em uma área com maioria alauíta. O atentado acontece em um contexto de crescente instabilidade no país, que está passando por uma transição política significativa.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria classificou o ataque como “uma tentativa desesperada” de desestabilizar a nação, que vive um momento delicado após a queda do regime de Bashar al-Assad. Em uma declaração, as autoridades sírias reiteraram seu compromisso na luta contra o terrorismo, chamando o atentado de um “ato criminoso covarde”. A situação na região é complexa, com diversas facções lutando pelo controle e influência.

A condenação internacional ao ataque foi rápida, com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, descrevendo a ação como “inaceitável”. Ele destacou a necessidade de responsabilizar os autores de ataques contra civis e locais de culto. O incidente levanta preocupações sobre a segurança e a estabilidade na Síria, além de evidenciar o desafio contínuo de combater o extremismo na região.

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