Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) entram em 2026 com perspectivas animadoras, impulsionados pela queda da taxa Selic. O Ifix, que representa os principais FIIs listados na B3, acumulou uma valorização de 18% até o início de dezembro de 2025. A expectativa é que a redução dos juros favoreça especialmente os fundos de tijolo, cujas receitas provêm de aluguéis de ativos como shopping centers e galpões de logística.
A dinâmica do mercado imobiliário deve se intensificar, com a demanda por lajes corporativas e galpões logísticos aumentando à medida que as empresas expandem suas operações. Os aluguéis de escritórios em São Paulo, por exemplo, estão sendo puxados pelo retorno ao trabalho presencial, o que sustenta o desempenho dos FIIs corporativos. Especialistas apontam que a localização dos ativos será crucial, com áreas premium, como a Avenida Faria Lima, se destacando como investimentos promissores.
Com uma economia mais aquecida e a reforma tributária em andamento, as expectativas são de um rebalanceamento nos ganhos dos investidores. Embora o dividend yield possa cair, a valorização das cotas dos fundos deve crescer, oferecendo um retorno potencial que pode chegar a 20%. Essa combinação de fatores sugere que 2026 poderá ser um ano significativo para os FIIs, refletindo um cenário que não era visto há tempos.

