Alfredo Javier Díaz, ex-governador do estado de Nueva Esparta e crítico do regime de Nicolás Maduro, faleceu na manhã de sábado, 6, em uma prisão de Caracas. O Ministério do Serviço Penitenciário da Venezuela afirmou que o político, de 56 anos, apresentou sinais de infarto no miocárdio e foi rapidamente transferido para o Hospital Clínico Universitário, onde foi declarado morto após a chegada.
O ministério assegurou que Díaz estava sendo processado com respeito a seus direitos legais, destacando que o caso seguia dentro das normas do ordenamento jurídico e dos direitos humanos. No entanto, sua morte levanta preocupações sobre as condições de detenção e o tratamento de opositores políticos no país, que frequentemente enfrentam severas limitações em suas liberdades e direitos.
A morte de Díaz pode ter repercussões significativas nas relações políticas da Venezuela, especialmente entre os grupos de oposição e o governo de Maduro. A situação reitera a necessidade de um exame mais aprofundado das práticas penitenciárias e da defesa dos direitos humanos na Venezuela, um tema que continua a atrair a atenção internacional.

