Jucimar Fonseca da Silva, ex-diretor do INSS, foi conduzido coercitivamente pela Polícia Legislativa para depor na CPMI do Roubo dos Aposentados em Brasília, após não comparecer a sessões anteriores com atestados médicos. A operação ocorreu na madrugada de segunda-feira, quando a polícia localizou Fonseca, que estava em uma área próxima de Manaus, e cumpriu uma ordem judicial solicitada pelos parlamentares uma semana antes.
Este incidente marca a terceira tentativa da CPMI de ouvir o ex-chefe da Divisão de Consignação do INSS. Durante seu tempo no cargo, ele foi responsável por ações que levantaram suspeitas, como o desbloqueio de descontos associados em benefícios, o que contradiz pareceres da procuradoria da autarquia. A reativação dos convênios beneficiou entidades que estão sob investigação pela Polícia Federal, o que gera um contexto tenso em relação à sua presença na comissão.
O depoimento de Fonseca é considerado crucial para o andamento das investigações sobre possíveis irregularidades nos pagamentos de benefícios. A pressão sobre ele aumenta, com a CPMI buscando esclarecer os fatos que envolvem sua atuação e as implicações legais que podem surgir a partir de seu depoimento. A continuidade deste caso poderá influenciar a percepção pública sobre a gestão do INSS e suas práticas administrativas.

