Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, é preso no Paraguai por violação de tornozeleira

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, foi preso no Paraguai após romper sua tornozeleira eletrônica, dez dias após ser sentenciado a 24 anos e seis meses de prisão por envolvimento em uma trama golpista. O episódio ocorre em um contexto onde questões de monitoramento eletrônico se tornam cada vez mais relevantes, especialmente após casos como o do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também enfrentou dificuldades com o uso deste equipamento.

As tornozeleiras eletrônicas são dispositivos que monitoram em tempo real a localização de indivíduos sob vigilância, enviando dados para uma central de monitoramento. No entanto, a alta taxa de violação, como demonstrado pelo caso de Vasques, levanta preocupações sobre a eficiência desse sistema e a capacidade das autoridades em garantir a segurança pública. Apesar de o uso dessas tecnologias ter crescido, a falta de pessoal para monitorar adequadamente os alertas é uma questão crítica que precisa ser abordada.

A prisão de Vasques, além de evidenciar falhas no cumprimento das medidas cautelares, pode trazer desdobramentos legais e políticos significativos. A situação reforça a necessidade de uma revisão no sistema de monitoramento e nas políticas de segurança, especialmente em um momento em que a sociedade busca maior responsabilização e eficácia nas ações judiciais. O impacto desse caso poderá influenciar futuras decisões sobre o uso de tornozeleiras e o tratamento de condenados no Brasil.

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