Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, foi preso no Paraguai e passou a noite na carceragem da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Paraná, após tentar fugir para El Salvador. A prisão ocorreu na noite de sexta-feira, 26, quando ele foi abordado ao tentar embarcar com um passaporte falso. Ele deve ser transferido para Brasília no início da tarde deste sábado, 27.
Vasques, que rompeu sua tornozeleira eletrônica em Santa Catarina, havia planejado sua fuga desde o dia 24 de dezembro. Com o intuito de escapar, ele apresentou um documento de identidade falso e tentou deixar o país com seu cachorro. Condenado a 24 anos e seis meses de prisão por sua participação em uma trama golpista, ele estava aguardando a análise de recursos em liberdade até sua detenção.
As consequências dessa prisão podem ser significativas, especialmente no contexto político atual, onde Vasques é acusado de organizar uma operação que visava dificultar a votação de eleitores em áreas desfavoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Sua recente condenação e a fuga frustrada levantam questões sobre a segurança e a integridade do sistema eleitoral brasileiro, além de possíveis repercussões na relação entre Brasil e Paraguai.

