Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, foi detido na madrugada de sexta-feira (26) no Paraguai e expulso do país. Ele cumpria prisão domiciliar após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal por envolvimento na tentativa de golpe de Estado promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A captura ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, quando tentava embarcar para El Salvador com documentos falsos.
O ex-diretor, que estava sob monitoramento com tornozeleira eletrônica, rompeu o dispositivo e cruzou a fronteira em um veículo alugado. As autoridades brasileiras foram alertadas sobre sua fuga, e uma operação conjunta resultou em sua detenção e imediata expulsão para o Brasil. Vasques foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão, refletindo a gravidade de seus atos durante a crise política que envolveu o ex-presidente Bolsonaro.
A prisão de Vasques e sua condenação ressaltam os desdobramentos legais em torno da tentativa de golpe de Estado e a resposta do sistema judiciário brasileiro. A situação também levanta questões sobre a segurança e a monitoramento de indivíduos condenados envolvidos em crimes políticos. O ex-presidente Bolsonaro, que também enfrenta condenações, continua a alegar inocência, enquanto o caso de Vasques evidencia as consequências da crise institucional no Brasil.

