Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Paraguai. A detenção foi confirmada por uma fonte da Polícia Federal, que informou que Vasques cumpria prisão domiciliar por sua participação em um golpe de Estado liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão em dezembro de 2023, após a derrota de Bolsonaro nas eleições para Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com relatos da imprensa, Vasques, de 50 anos, rompeu sua tornozeleira eletrônica enquanto estava em prisão domiciliar em Santa Catarina e cruzou a fronteira para o Paraguai. Sua detenção ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, próximo a Assunção, quando ele tentava embarcar para El Salvador com documentos falsificados. As autoridades brasileiras já haviam alertado o Paraguai e países vizinhos sobre a possibilidade de fuga de Vasques.
A condenação de Vasques faz parte de um caso mais amplo que envolve outros ex-colaboradores de Bolsonaro, incluindo o ex-presidente, que também foi condenado. A tentativa de golpe, que não obteve apoio militar significativo, resultou em severas penalidades, incluindo a busca por outros envolvidos, como o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência, que atualmente está foragido nos Estados Unidos. Essa situação levanta questões sobre a segurança e a eficácia das medidas de monitoramento em casos de detentos com histórico criminal grave.

