Ex-coordenador do INSS é levado coercitivamente para depor na CPMI

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Jucimar Fonseca, ex-coordenador de benefícios do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), foi conduzido coercitivamente à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em Brasília no dia 1º de dezembro de 2025. A medida foi necessária após o servidor não comparecer à audiência, apresentando atestados médicos e estando em uma localidade próxima a Manaus. O senador Carlos Viana, presidente da CPMI, coordenou a operação de condução coercitiva, que foi realizada pela Polícia Legislativa.

Durante a sessão, o senador expressou a esperança de que o depoimento de Fonseca ajude a esclarecer como os operadores do esquema de fraude conseguiram movimentar grandes somas de dinheiro no INSS. Além de Fonseca, o empresário Sandro Temer de Oliveira, que está ligado a associações que realizam descontos em benefícios de aposentados, também deveria depor no mesmo dia. Oliveira foi preso durante a Operação Sem Desconto, que investiga irregularidades no sistema previdenciário.

As implicações deste caso são significativas, pois envolvem a investigação de fraudes que afetam diretamente o sistema de seguridade social brasileiro. A CPMI busca não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também implementar medidas que evitem que tais irregularidades ocorram no futuro. O desdobramento dessa investigação poderá impactar a confiança pública no INSS e nas estruturas de controle financeiro do governo.

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