O ex-coordenador de benefícios do Instituto Nacional de Seguro Social, Jucimar Fonseca, foi conduzido coercitivamente a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em Brasília. A ação ocorreu após o servidor apresentar atestados médicos e se deslocar para uma área próxima a Manaus, impedindo sua presença na sessão programada. O depoimento acontece em um momento crítico, visando esclarecer a dinâmica de um esquema de fraude que comprometeu os recursos do INSS.
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, informou que a oitiva foi agendada para a tarde de segunda-feira, 1º de dezembro de 2025. Viana destacou que a expectativa é que o depoimento traga esclarecimentos sobre como os operadores do esquema fraudulento conseguiram movimentar valores significativos de maneira irregular. Além de Fonseca, o empresário Sandro Temer, envolvido em práticas que prejudicaram aposentados, também está convocado a depor, adicionando complexidade ao caso.
As implicações desse depoimento são amplas, pois podem revelar intricados detalhes sobre a fraude no INSS e a responsabilidade dos envolvidos. O esclarecimento dos fatos pode levar a novas investigações e ações contra outros participantes do esquema, além de reforçar a importância da transparência nas operações do Instituto. A CPMI se posiciona como um importante mecanismo de fiscalização e controle em um momento em que a confiança nas instituições públicas é crucial.