Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, foi capturado nesta sexta-feira, 26 de dezembro de 2025, no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, Paraguai, enquanto tentava embarcar para El Salvador. A prisão ocorreu após a violação da tornozeleira eletrônica e o descumprimento de medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal, que o condenou a 24 anos e seis meses de prisão por sua participação na tentativa de golpe em 2022.
O ex-chefe da PRF, que se aposentou em dezembro de 2022 e recebia uma remuneração mensal de R$ 19.512,48, estava sob vigilância judicial devido a sua condenação. A abordagem das autoridades foi facilitada pela cooperação entre Brasil e Paraguai, assim que os sistemas de alerta foram acionados pela violação de sua tornozeleira. Vasques havia rompido o dispositivo poucos dias antes, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a determinar sua prisão preventiva.
Essa detenção levanta questões sobre a eficácia das medidas de monitoramento e o risco de fuga de indivíduos condenados por crimes graves. A decisão do STF reflete a preocupação com a aplicação da lei penal e a possibilidade de evasão de réus, sinalizando um endurecimento nas medidas cautelares contra aqueles que tentam frustrar a justiça. A situação de Vasques poderá influenciar futuras decisões judiciais relacionadas a condenados em casos semelhantes.

