EUA retiram sanções contra Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Na última sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, os Estados Unidos anunciaram a retirada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, da lista de indivíduos sancionados pela Lei Magnitsky. Esta decisão ocorre seis meses após a imposição das sanções, que foram motivadas pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por golpe de Estado no STF, gerando tensões diplomáticas entre os países.

A Lei Magnitsky, criada para punir corrupção e violação de direitos humanos, permite que os EUA imponham sanções econômicas a pessoas acusadas dessas práticas. Com a exclusão de Moraes e sua esposa da lista, as restrições que limitavam o acesso a bens e contas bancárias em território americano foram revogadas. A legislação, aprovada em 2012, visa responsabilizar indivíduos que atuam de maneira contrária aos direitos fundamentais e à democracia.

Esse desdobramento pode sinalizar uma possível melhora nas relações entre Brasil e Estados Unidos, após um período de retaliações e tensões. A retirada das sanções também pode ter implicações significativas para o ministro e para o governo brasileiro, que buscam uma maior aproximação com a administração americana. A situação será monitorada de perto, uma vez que a política externa dos EUA pode continuar a influenciar a dinâmica política interna brasileira.

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