Os Estados Unidos anunciaram, na última sexta-feira, a retirada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A sanção foi imposta em junho de 2025 e estava relacionada a ações de retaliação após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com essa decisão, todas as restrições econômicas que afetavam o magistrado foram revogadas.
A Lei Magnitsky permite que os EUA imponham sanções a indivíduos acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. Desde sua aprovação em 2012, a legislação tem sido utilizada para punir aqueles que atuam contra princípios democráticos. A retirada da sanção contra Moraes é vista como uma tentativa de suavizar tensões nas relações entre os dois países, que se intensificaram recentemente.
A decisão pode ter implicações significativas para a política brasileira e a imagem do STF. A revogação das sanções pode aliviar a pressão sobre Moraes e permitir um ambiente mais favorável para diálogos políticos. Observadores aguardam para ver como essa mudança influenciará as dinâmicas entre o governo brasileiro e a administração americana.