EUA realizam ataques contra o Estado Islâmico na Nigéria

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Na quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que forças americanas realizaram ataques mortais contra o Estado Islâmico (EI) no noroeste da Nigéria. O presidente enfatizou que novos ataques ocorrerão caso os militantes continuem a ameaçar a vida de cristãos na região, reiterando que os terroristas foram avisados sobre as consequências de suas ações. Os ataques foram realizados a pedido do governo nigeriano, conforme destacado pelo comando militar americano na África.

Trump afirmou que os ataques ocorreram no dia de Natal e ressaltou que o Departamento de Guerra executou operações com precisão contra os alvos do EI. O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, expressou gratidão pela colaboração do governo nigeriano, evidenciando um esforço conjunto para combater a ameaça terrorista. Essa ação marca a primeira intervenção militar direta dos Estados Unidos na Nigéria durante a administração Trump, que anteriormente criticou a situação dos cristãos no país como uma ameaça existencial.

As implicações dessa operação são significativas, pois sinalizam o comprometimento dos EUA em ajudar a combater o terrorismo na África, especialmente em contextos onde a violência contra minorias religiosas se intensifica. Além disso, a resposta militar pode desencadear uma escalada de hostilidades entre o Estado Islâmico e as forças americanas, levantando preocupações sobre a segurança na região. A continuidade dessas operações dependerá da avaliação da eficácia e do apoio local, além da necessidade de garantir a proteção dos civis afetados pela violência.

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