O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que os Estados Unidos propuseram garantias de segurança por 15 anos ao país, como parte de um plano de paz discutido recentemente. A declaração foi feita após um encontro entre Zelensky e o presidente americano, Donald Trump, no qual o líder ucraniano expressou que um compromisso mais longo, de até 50 anos, seria mais eficaz para dissuadir novas agressões da Rússia.
Zelensky destacou a importância dessas garantias, afirmando que, sem elas, a guerra na Ucrânia não terá um desfecho realista. Embora os pormenores sobre as garantias não tenham sido divulgados, ele mencionou que elas incluem mecanismos para monitorar o acordo de paz e a necessidade da presença de parceiros internacionais. A Rússia, por sua vez, já se manifestou contra a possibilidade de tropas da OTAN serem enviadas para a Ucrânia.
As tensões entre os Estados Unidos e a Rússia permanecem elevadas, com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmando que Vladimir Putin e Trump devem se reunir em breve. Entretanto, não há previsão de diálogo entre Putin e Zelensky, o que pode complicar ainda mais as perspectivas de paz na região. A situação continua a ser monitorada de perto por líderes internacionais, que temem um agravamento do conflito.

