Neste sábado, 20 de dezembro, os Estados Unidos interceptaram um navio petroleiro na costa da Venezuela, intensificando a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro. A operação foi confirmada pela secretária de Segurança Interna americana, Kristi Noem, que destacou a continuidade das ações para combater o tráfico ilegal de petróleo que, segundo os EUA, financia o narcoterrorismo na região.
O navio interceptado, de bandeira panamenha, havia partido recentemente da Venezuela e se encontrava em águas caribenhas, conforme informações de um funcionário americano e fontes do setor petrolífero. A ação foi apoiada pelo Exército dos EUA e ocorreu em águas internacionais, embora a Guarda Costeira e o Pentágono não tenham comentado sobre os eventos. O governo venezuelano, por sua vez, mantém silêncio oficial sobre a situação.
As ações dos EUA refletem uma estratégia mais agressiva contra o regime de Maduro, que é acusado de liderar uma rede de narcotráfico. Enquanto isso, Maduro nega as acusações e enfrenta crescente pressão interna e externa para renunciar. A continuidade dessas operações pode aumentar ainda mais as tensões diplomáticas entre os dois países e impactar a dinâmica regional.

