A exportação de petróleo da Venezuela sofreu uma queda acentuada em 22 de dezembro de 2025, após apreensões realizadas pela Guarda Costeira dos EUA contra navios transportando cargas venezuelanas. A estatal de petróleo PDVSA enfrenta dificuldades adicionais, incluindo um recente ataque cibernético, que complicou ainda mais suas operações. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um bloqueio que limita a movimentação de embarcações relacionadas à Venezuela, afetando diretamente a capacidade de exportação do país.
Os dados indicam que a maioria dos petroleiros está restrita a transportar cargas apenas entre portos domésticos, enquanto clientes exigem descontos devido aos riscos das operações em águas internacionais. A PDVSA já havia entregado uma carga ao superpetroleiro Azure Voyager, mas não há previsão de novos carregamentos para a Ásia. As sanções impostas pelos EUA desde 2020 têm impactado severamente a produção e a exportação de petróleo da Venezuela, levando a grandes desafios financeiros para a estatal.
As consequências da pressão americana se refletem também no mercado, com os preços do petróleo subindo em meio a temores de interrupções no fornecimento. O governo da Venezuela condenou as ações dos EUA, chamando-as de ‘atos de pirataria’, enquanto a China criticou as apreensões como uma violação do direito internacional. A situação ainda gera incertezas sobre o futuro das operações de PDVSA e suas parcerias internacionais, principalmente com a Chevron, que continua a realizar exportações sob autorização dos EUA.

