Na última sexta-feira, 26 de dezembro, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou a realização de novos bombardeios contra alvos do Estado Islâmico na Nigéria. A declaração ocorreu poucas horas após ataques direcionados a campos terroristas, uma iniciativa que o presidente Donald Trump justificou como uma medida para proteger cristãos, frequentemente alvo de violência no país africano.
O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, confirmou a colaboração entre os governos, informando que a inteligência nigeriana havia fornecido dados sobre a localização de militantes. Tuggar enfatizou que o diálogo com autoridades americanas foi extenso, com a autorização do presidente Bola Tinubu para os ataques. A Nigéria, um Estado laico com uma população dividida entre muçulmanos e cristãos, enfrenta um aumento na violência religiosa, atraindo a atenção de grupos e defensores nos Estados Unidos.
A intensificação das operações militares levanta questões sobre a eficácia da colaboração internacional no combate ao terrorismo e a proteção de minorias religiosas. A resposta do governo nigeriano e sua capacidade de lidar com a violência interna serão cruciais nos desdobramentos futuros desta situação. A cooperação com os Estados Unidos pode representar uma mudança significativa na luta contra o extremismo na região, mas também suscita debates sobre a soberania e a segurança nacional da Nigéria.

