Em dezembro de 2025, os Estados Unidos apreenderam um petroleiro em frente ao litoral da Venezuela, marcando um novo capítulo nas tensões que perduram quase 20 anos. A ação se insere em uma sequência de sanções iniciadas em 2006, quando Washington começou a restringir a venda de armas e a impor medidas econômicas contra Caracas, sob a alegação de violação dos direitos humanos e envolvimento com o narcotráfico.
Desde a presidência de Hugo Chávez, as relações entre os dois países se deterioraram, culminando em sanções financeiras e embargos que visavam desestabilizar a economia venezuelana. A administração atual, sob Joe Biden, suavizou temporariamente algumas sanções, mas a apreensão do petroleiro e o destacamento militar no Caribe indicam um endurecimento da postura americana, que busca combater o tráfico de drogas na região, envolvendo Caracas nas acusações.
As implicações dessa escalada são significativas, pois a Venezuela vê as ações dos EUA como uma tentativa de derrubar o governo de Nicolás Maduro e controlar suas vastas reservas de petróleo. A resposta de Caracas, que classificou a apreensão como pirataria, reflete o clima de desconfiança e hostilidade, sendo um alerta sobre as possíveis consequências de um conflito militar na região. A situação continua a evoluir, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos.

