Os Estados Unidos anunciaram, na terça-feira (9), a imposição de sanções a uma rede transnacional que, segundo informações do governo americano, recruta ex-militares colombianos, e até crianças, para combater ao lado de grupos paramilitares na guerra civil no Sudão. O conflito, que começou em abril de 2023, opõe o exército sudanês ao grupo paramilitar conhecido como Forças de Apoio Rápido (FAR), resultando em uma grave crise humanitária no país.
As sanções atingiram quatro pessoas e quatro entidades associadas, incluindo um militar colombiano aposentado, acusado de ser central no recrutamento e envio de ex-combatentes ao Sudão. Além disso, uma agência de emprego cofundada por ele e sua esposa também foi alvo das medidas. O Departamento do Tesouro dos EUA destacou que as FAR têm um histórico de ataque a civis, intensificando a preocupação internacional sobre a situação no Sudão.
Com essas sanções, os EUA buscam impedir que o recrutamento de combatentes se intensifique, já que o conflito tem potencial para desestabilizar ainda mais a região. As medidas incluem restrições de viagem e congelamento de ativos sob jurisdição americana. A guerra civil no Sudão, com suas implicações humanitárias e de segurança, continua a ser uma prioridade nas discussões internacionais sobre paz e estabilidade na África.

