EUA devem competir em várias frentes para liderar em inteligência artificial

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Eric Schmidt destaca que os Estados Unidos têm a oportunidade de continuar sendo líderes globais em inteligência artificial até 2026, mas isso exige uma competição em múltiplas áreas. A disputa mais acirrada ocorre com a China, que está investindo em uma ampla adoção da IA, visando integrar 90% dessa tecnologia em setores-chave até 2030, enquanto os EUA se concentram em sistemas de inteligência artificial mais avançados.

Enquanto os Estados Unidos buscam fortalecer sua posição em IA de ponta, a China já apresenta resultados significativos com uma adoção crescente entre seus trabalhadores. O desenvolvimento de sistemas de IA proprietários nos EUA contrasta com o avanço de modelos de código aberto em outras regiões, o que pode afetar a competitividade global. Além disso, a União Europeia e os estados do Golfo estão moldando o cenário mundial com suas próprias iniciativas e investimentos em infraestrutura de IA.

Para os EUA, a chave para manter a liderança em IA reside na superação de desafios como a capacidade computacional e na promoção da adoção de IA no setor privado. A colaboração entre o governo, a indústria e as instituições de pesquisa será crucial para garantir que os Estados Unidos não apenas desenvolvam sistemas poderosos, mas também sejam capazes de utilizá-los de forma eficaz em um cenário competitivo global.

Compartilhe esta notícia