Na última sexta-feira (19), as Forças Armadas dos Estados Unidos atacaram mais de 70 alvos no centro da Síria, conforme anunciado pelo Pentágono. A operação foi uma resposta militar significativa ao atentado que matou três americanos em Palmira, incluindo membros da Guarda Nacional e um civil. O presidente Donald Trump destacou a ofensiva como uma “represália muito séria” pelas perdas sofridas.
Os ataques foram conduzidos por aviões de combate, helicópteros e artilharia, utilizando mais de 100 munições de precisão contra alvos estratégicos do Estado Islâmico. De acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom), a ação também faz parte de um esforço contínuo para desmantelar as operações do EI na região, que ainda mantém presença significativa, especialmente no deserto sírio. Além dos ataques de sexta-feira, forças americanas e aliadas realizaram várias operações em resposta ao atentado recente, resultando na morte ou detenção de 23 terroristas.
As implicações dessas operações são amplas, refletindo a complexidade do conflito na Síria e o desafio contínuo representado pelo Estado Islâmico. O governo da Síria afirmou estar comprometido na luta contra o EI, enquanto o Pentágono planeja uma possível redução de suas forças no país. A situação permanece tensa, e as ações dos EUA podem influenciar o equilíbrio de poder na região e as relações com outras nações envolvidas no conflito.

