EUA ameaçam separar famílias para cumprir metas de deportação de Trump

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Um casal de imigrantes colombianos, Kelly e Yerson Vargas, enfrentou uma escolha angustiante após receber uma ordem de deportação enquanto estavam detidos no Texas. A autoridade de imigração dos EUA os pressionou a aceitar a deportação ou correr o risco de serem acusados criminalmente, o que poderia resultar na separação de sua filha de 6 anos, Maria Paola.

Este caso ilustra as medidas rigorosas da administração Trump, que tem utilizado táticas de intimidação, como detenções prolongadas e ameaças de prisão, para forçar imigrantes a aceitarem deportações. Os Vargas, que alegaram ser vítimas de tráfico humano, optaram por embarcar em um voo de volta à Colômbia para evitar a separação familiar, mesmo com um pedido de visto pendente. A abordagem agressiva do governo, que visa deportar 1 milhão de pessoas anualmente, tem suscitado críticas de ativistas e advogados de imigração.

As implicações dessa política são profundas, pois muitos imigrantes enfrentam condições desumanas em centros de detenção, levando-os a desistir de seus processos legais. O Departamento de Segurança Interna defende suas ações, afirmando que os imigrantes foram avisados sobre as consequências de suas ações ilegais. Contudo, a crescente pressão sobre famílias como os Vargas levanta sérias questões sobre a ética e a legalidade dessas táticas.

Compartilhe esta notícia