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EUA alteram recomendação de vacina contra hepatite B para crianças

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Na última sexta-feira, um comitê de especialistas em saúde dos Estados Unidos decidiu revogar a recomendação de vacinação universal contra hepatite B para recém-nascidos. A nova diretriz limita a vacina apenas a bebês cujas mães tenham testado positivo para o vírus, o que marca uma mudança significativa em relação à política anterior, que estava em vigor desde 1991. Esta decisão ocorre em um contexto de crescente debate sobre a eficácia e segurança das vacinas, especialmente em meio a pressões políticas recentes.

A medida gerou críticas de especialistas em saúde pública, que alertam que essa mudança pode resultar em um aumento de casos de hepatite B entre crianças e adultos. Durante a votação, alguns membros do comitê expressaram preocupações sobre a falta de dados que sustentem a nova recomendação e ressaltaram a importância da vacinação universal para proteger a saúde pública. A Organização Mundial da Saúde continua a defender que a vacina deve ser administrada a todos os recém-nascidos, dada a alta taxa de infecção que pode levar a complicações severas.

Com a nova política, os pais agora têm a responsabilidade de decidir, em colaboração com profissionais de saúde, se e quando seus filhos devem receber a vacina. Essa mudança pode afetar a cobertura do seguro de saúde e o acesso a cuidados preventivos, além de criar desafios no controle de doenças. A discussão em torno dessa decisão destaca a necessidade de um diálogo mais amplo sobre vacinas e saúde pública nos Estados Unidos.

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