Um estudo recente publicado na revista Sleep Advances sugere que dormir adequadamente pode ser mais importante para a longevidade do que manter uma dieta equilibrada ou praticar exercícios físicos. Os pesquisadores analisaram um amplo banco de dados nacional dos Estados Unidos, mostrando que a falta de sono pode encurtar a expectativa de vida, ficando atrás apenas do tabagismo como principal risco evitável.
Os dados indicam que noites mal dormidas estão associadas a prejuízos significativos para a saúde cardiovascular, a função imunológica e cognitiva. O autor sênior da pesquisa, Andrew McHill, enfatizou que as pessoas devem se esforçar para dormir entre sete e nove horas por noite, o que destaca a importância de tratar o sono como um hábito essencial para a saúde.
O estudo reforça a necessidade de priorizar o sono, que muitas vezes é sacrificado em prol de outras atividades. Os especialistas sugerem algumas medidas para melhorar a qualidade do sono, como estabelecer horários regulares para dormir e acordar, criar uma rotina noturna relaxante e cuidar da saúde mental. A conclusão é clara: enquanto a atividade física e a alimentação saudável são importantes, o sono pode ser o diferencial para uma vida mais longa e saudável.

