Com a alta demanda de viagens durante a temporada de festas, um novo estudo investiga a qualidade do ar em aviões. Pesquisadores da Universidade Northwestern, liderados pela professora Erica Hartmann, analisaram máscaras de passageiros e profissionais de saúde para entender a presença de micróbios no ar. O estudo revela que 407 espécies microbianas foram detectadas em ambos os ambientes, com a maioria sendo inofensiva e proveniente da pele humana.
Os pesquisadores utilizaram um processo de amplificação de DNA para garantir a detecção precisa dos micróbios. Embora a preocupação com vírus como COVID-19 seja comum, Hartmann destaca que a quantidade de bactérias no ar é significativamente maior do que a de vírus. Isso se deve ao fato de que as pessoas liberam mais bactérias da pele ao tocar superfícies do que partículas virais.
Os resultados ressaltam a necessidade de melhorar a monitorização do ar para patógenos, especialmente em ambientes fechados. Hartmann imagina um sistema que pudesse alertar sobre a presença de micróbios e aumentar a troca de ar automaticamente. Enquanto isso, ela enfatiza o uso de máscaras como uma forma eficaz de proteger a saúde em locais como aviões e hospitais.


