Estudantes iranianos se uniram a manifestações contra o aumento do custo de vida e a hiperinflação, que têm afetado gravemente o país. Os protestos, que começaram entre comerciantes, se espalharam por Teerã e Isfahan, levando o presidente a fazer um apelo para que as autoridades considerem as reclamações dos cidadãos. A inflação no Irã atingiu níveis alarmantes, com um aumento médio de 52% nos preços em dezembro, conforme dados oficiais.
A economia iraniana enfrenta um cenário desolador, exacerbado por severas sanções internacionais e pela desvalorização contínua do rial. O presidente do Parlamento também manifestou preocupação com a situação e pediu medidas para aumentar o poder aquisitivo da população. Contudo, ele alertou sobre o risco de que os protestos sejam manipulados para causar desordem social, refletindo a tensão entre o governo e os cidadãos insatisfeitos.
As autoridades já tomaram medidas drásticas, como o fechamento de escolas e bancos em Teerã, alegando necessidade de economizar energia. Enquanto isso, os comerciantes continuam a suspender transações devido à volatilidade da moeda, gerando incerteza sobre o futuro econômico do Irã. A crise atual pode forçar o governo a adotar novas estratégias para lidar com a pressão popular, assim como para estabilizar a economia em meio a um contexto internacional desafiador.

