O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, assegura que a detecção do ‘vírus K’, uma nova variante do influenza A (H3N2) no Brasil, não é motivo para preocupação. Ele enfatiza que a circulação de variantes é comum e que, neste momento, não existem dados que sugiram um impacto significativo na próxima temporada de gripe. A primeira identificação da variante K ocorreu no estado do Pará, em uma paciente estrangeira, sem evidências de transmissão local.
Na semana anterior, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre o aumento rápido da variante K no Hemisfério Norte, onde já representa uma parte significativa dos casos. Apesar deste crescimento, Kfouri destaca que ainda é cedo para fazer estimativas sobre a gravidade e a duração da próxima temporada de gripe. A necessidade de vacinação anual é reafirmada, uma vez que as vacinas são continuamente atualizadas para se adaptarem às variantes circulantes.
Especialistas da Fiocruz ressaltam que a vacinação continua sendo a principal ferramenta de prevenção contra o vírus influenza. A composição da vacina foi atualizada para incluir cepas mais próximas da variante K, e medidas de prevenção, como higiene das mãos e uso de máscara, são recomendadas. O fortalecimento da vigilância epidemiológica é crucial para monitorar a situação e garantir a saúde pública.

