Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, sugere devolver o sistema de defesa S-400 à Rússia durante encontro com Vladimir Putin em Turcomenistão, uma manobra que expõe suas falhas na política externa. Essa proposta surge após anos de tensões com os Estados Unidos, que resultaram na exclusão da Turquia do programa F-35 e na imposição de sanções. A situação reflete uma série de decisões impulsivas que levaram a Turquia a um beco sem saída em suas relações internacionais.
Desde a assinatura do acordo com Moscovo em 2017, Erdogan buscou afirmar a soberania turca, mas sua escolha pelo S-400 resultou em consequências desastrosas para a segurança nacional e economia do país. O sistema, que permanece inoperante e custou bilhões, simboliza a má gestão das relações exteriores. Agora, Erdogan tenta retornar ao favor dos Estados Unidos, sabendo que a reconciliação é complexa e repleta de desafios, especialmente após um período de hostilidade.
As repercussões políticas para Erdogan podem ser severas, com a oposição aproveitando a situação para questionar sua liderança e decisões. O presidente pode tentar justificar sua posição, mas a realidade é que sua estratégia foi prejudicial e custou caro ao país. Se não conseguir resolver essa crise, Erdogan poderá enfrentar um cenário político desafiador, onde sua credibilidade e apoio popular estarão em jogo.

