Empresas contestam licitação de R$ 250 milhões da Secretaria de Esportes de SP

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

A licitação para a construção de 280 Arenas de Lazer em São Paulo, parte de um programa esportivo do governo estadual, enfrenta contestações de empresas concorrentes. As denúncias surgem após a empresa vencedora receber prazos adicionais para apresentar amostras de materiais, o que não foi permitido para as demais participantes, levantando questões sobre a transparência do processo. O valor total do certame é estimado em mais de R$ 250 milhões, tornando a situação ainda mais crítica.

As concorrentes argumentam que a vencedora, Playpiso, apresentou amostras com falhas significativas, como soldas inadequadas e materiais não conformes. Documentos anexados às reclamações indicam que a comissão de licitação permitiu a reapresentação das amostras, o que seria uma reabertura indevida da fase técnica. As irregularidades levantadas incluem um vídeo que sugere que as amostras iniciais não foram avaliadas adequadamente, permitindo à empresa preparar novos materiais em desacordo com as regras.

A Secretaria de Esportes de São Paulo defende que o processo foi conduzido de acordo com a legislação vigente e que não houve prorrogação de prazos. O Tribunal de Contas do Estado está agora analisando o caso, que também se insere em um contexto de questionamentos sobre outras contratações da pasta. Se forem constatadas irregularidades, o processo pode ser anulado ou reavaliado, o que atrasaria a construção das Areninhas e demandaria uma nova análise das amostras apresentadas.

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