Empresas antecipam dividendos em resposta a mudanças tributárias

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

A Copel, Minerva, Suzano e Direcional anunciaram a distribuição de dividendos significativos, refletindo uma estratégia em resposta ao fim da isenção do imposto sobre dividendos, que começará a vigorar em janeiro de 2026. A Copel, por exemplo, divulgou um total de R$ 1,35 bilhão em dividendos para 2025, o que representa um yield de 3,3%. A Suzano e a Minerva também se destacam com distribuições de R$ 1,38 bilhão e R$ 0,1646 por ação, respectivamente, indicando uma tendência de antecipação por parte das empresas.

Essas movimentações são vistas como uma maneira de maximizar retornos para os acionistas antes que a nova tributação entre em vigor. A Copel está alinhando sua política de dividendos, prevendo um pagamento mínimo de 75% do lucro líquido, enquanto a Minerva mantém um payout mínimo de 25%. As instituições financeiras, como Itaú BBA e Goldman Sachs, avaliam positivamente essas decisões, reforçando a solidez financeira e a estratégia das empresas no atual cenário econômico.

A antecipação das distribuições de dividendos pode ter implicações significativas no mercado de ações brasileiro, oferecendo aos investidores uma maior visibilidade sobre os retornos. Com a nova reforma tributária se aproximando, as empresas podem continuar a ajustar suas políticas de dividendos para garantir a competitividade e a atratividade para os acionistas. Esse movimento também destaca a crescente preocupação das companhias em se adaptarem a mudanças fiscais, evidenciando um cenário dinâmico no setor.

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