Empresas antecipam dividendos antes de nova tributação em 2026

Camila Pires
Tempo: 2 min.

Recentemente, as empresas Copel, Minerva, Suzano e Direcional anunciaram a antecipação de dividendos, uma reação ao fim da isenção do imposto sobre essas distribuições, que começará a vigorar em 2026. A Copel, por exemplo, planeja distribuir R$ 1,35 bilhão, o que representa R$ 0,45 por ação, refletindo um yield de 3,3%. Essa ação demonstra a solidez financeira da companhia e seu compromisso com a remuneração de acionistas, em um cenário de mudança tributária iminente.

Além da Copel, a Suzano e a Minerva também se destacam com anúncios significativos de proventos. A Suzano anunciou R$ 1,38 bilhão em dividendos, enquanto a Minerva distribuiu R$ 0,1646 por ação, ambas as movimentações antes da nova taxa de 10% sobre dividendos. Essas decisões são vistas como estratégias para maximizar retornos aos acionistas e melhorar a visibilidade do mercado, especialmente em um contexto de incerteza tributária.

Com essas medidas, as empresas não apenas reforçam sua posição no mercado, mas também sinalizam uma adaptação proativa às novas regras fiscais. O aumento das distribuições pode influenciar positivamente a percepção dos investidores, indicando um forte compromisso com a lucratividade e a recompensa aos acionistas. À medida que se aproximam as mudanças tributárias, a expectativa é que outras empresas também sigam essa tendência, buscando garantir vantagens competitivas antes da implementação das novas regras.

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