Um empresário de 43 anos foi preso em Itaúna, Minas Gerais, após confessar ter assassinado sua companheira, Henay Rosa Amorim, e simulado um acidente de trânsito para ocultar o crime. O fato ocorreu no último domingo e foi reclassificado pela Polícia Civil como feminicídio, uma vez que evidências indicam que Henay já estava morta antes da colisão. O homem foi detido durante o velório da vítima, onde inicialmente negou a autoria do crime, mas posteriormente confessou durante o depoimento.
Investigações da Polícia Civil revelaram que o empresário havia discutido com a companheira na noite anterior ao crime e, durante a viagem, alegou ter se defendido de agressões dela. Contudo, provas, incluindo imagens de um pedágio, contradizem sua versão, mostrando que Henay estava inconsciente antes do acidente. Um laudo médico confirmou que a causa da morte foi estrangulamento, indicando que o acidente foi uma simulação para encobrir o homicídio.
As autoridades continuam a investigar o caso, analisando conteúdos de celulares apreendidos para obter mais informações sobre a dinâmica do relacionamento do casal. O delegado responsável afirmou que a intenção de simular um acidente para ocultar o crime foi claramente demonstrada. Este caso destaca a gravidade da violência contra a mulher e a necessidade de ações mais efetivas para combatê-la.