A eleição presidencial de 2026 já influencia o humor do mercado brasileiro, onde a rejeição dos candidatos se destaca como um fator determinante para os ativos financeiros. O atual presidente, apesar de um quadro econômico relativamente favorável, enfrenta dificuldades em converter dados positivos, como baixo desemprego e inflação controlada, em índices de aprovação que garantam uma reeleição tranquila. A situação se complica com a oposição ganhando força nas esferas estaduais e municipais, trazendo novos líderes com propostas voltadas para a desburocratização.
No cenário internacional, a instabilidade política nos Estados Unidos também se intensifica, com a possibilidade de que as eleições legislativas de 2026 retirem o controle do Congresso do atual presidente. Essa mudança poderia afetar diretamente a política fiscal e as tarifas, criando um ambiente econômico volátil. Especialistas indicam que a combinação de juros mais baixos e uma política fiscal mais solta pode resultar em um estímulo econômico significativo, embora traga incertezas quanto aos juros de longo prazo.
Diante de dois contextos eleitorais decisivos, investidores devem buscar ativos com assimetria, que prometem ganhos superiores às perdas. A expectativa de cortes na taxa de juros no Brasil, impulsionados por uma inflação abaixo do esperado, reforça essa estratégia de proteção. A atenção está voltada para as oportunidades que podem surgir em meio à incerteza política, demandando cautela e visão estratégica por parte dos investidores.

