Em uma conferência realizada no Cairo, no dia 20 de dezembro de 2025, o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, pediu a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Ele defendeu que a África deve ter duas cadeiras permanentes com poder de veto, argumentando que isso é necessário para que o continente exerça uma voz significativa nas decisões globais que o afetam diretamente.
Al-Sisi enfatizou que a representação equitativa da África não deve se limitar ao Conselho de Segurança, mas também deve se estender a instituições financeiras internacionais. Suas declarações surgem em um contexto em que a União Africana reivindica mudanças desde 2005, buscando uma maior participação nas discussões sobre paz e segurança, especialmente em um continente que enfrenta conflitos prolongados.
As declarações do presidente egípcio foram proferidas em um evento que contou com a presença de líderes africanos e representantes de várias organizações, incluindo o Ministro das Relações Exteriores da Rússia. Essa conferência reafirma a busca por um papel mais ativo da África nas arenas globais, em meio à crescente influência da Rússia na região, especialmente após a cúpula de 2023 em São Petersburgo.