O Egito formalizou um acordo de gás natural com Israel, que está avaliado em aproximadamente US$ 35 bilhões. Esta decisão ocorre em um momento de relações tensas entre os dois países, em grande parte devido ao conflito em Gaza, que tem gerado críticas internacionais e acusações de violência. A negociação reflete uma complexa interseção entre interesses econômicos e a realidade política da região.
O acordo de gás é considerado puramente comercial, mas suas implicações vão além do aspecto econômico. As relações entre Egito e Israel estão marcadas por um histórico de desconfiança e conflitos, que foram exacerbados recentemente pelas hostilidades na Faixa de Gaza. A transação pode ser vista como uma tentativa de fortalecer laços comerciais, apesar das dificuldades políticas, e poderia ter repercussões significativas na estabilidade regional.
Com este acordo, o Egito busca diversificar suas fontes de receita e aumentar sua influência no mercado energético. Por outro lado, a situação em Gaza continua a ser um ponto crítico que pode afetar a implementação do acordo e a percepção pública sobre essa colaboração. A relação entre os dois países, embora voltada para negócios, permanece delicada, e o futuro do acordo dependerá da evolução do cenário político na região.

