O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, manifestou sua preocupação em relação à decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de reduzir o limite de passageiros no Aeroporto Santos Dumont. Em postagem em rede social, Paes argumentou que essa medida contraria os esforços do governo federal para fortalecer o Aeroporto Internacional do Galeão, essencial para o desenvolvimento econômico da região. Ele atribui a mudança a ‘forças ocultas’ que estariam agindo em detrimento da política pública implementada.
A operação coordenada entre os aeroportos Santos Dumont e Galeão, estabelecida no início de 2024, visa aumentar o fluxo de passageiros e impulsionar o turismo na cidade. Dados recentes indicam que o Galeão teve um aumento significativo no número de viajantes, alcançando 14,6 milhões de passageiros de janeiro a outubro de 2025. Paes destaca que a política atual foi fundamental para aumentar a competitividade do Galeão e melhorar os números do turismo no Rio de Janeiro.
A situação levanta questões sobre a influência de interesses corporativos nas decisões da ANAC, especialmente com a menção à operadora Latam, que, segundo Paes, estaria agindo contra os interesses da cidade. O futuro da gestão aeroportuária no Rio de Janeiro pode ser impactado, uma vez que há previsão de relicitacão do Galeão em 2026, com um novo edital e um novo modelo de concessão. Essa reestruturação poderá redefinir a dinâmica do transporte aéreo na região, além de afetar diretamente a economia local.