O Fórum Econômico Mundial (WEF), em colaboração com o Boston Consulting Group (BCG), revelou que a economia verde global já movimenta anualmente mais de US$ 5 trilhões e deve ultrapassar US$ 7 trilhões até 2030. Esse crescimento acentuado, que supera a média global, posiciona o setor como um dos que mais se expandem no mundo, logo atrás da tecnologia. O Brasil é mencionado como um protagonista na área de biocombustíveis, beneficiando-se de políticas públicas robustas e investimentos em infraestrutura flex-fuel.
O relatório destaca a transformação das práticas empresariais em vantagem competitiva dentro de mercados sustentáveis, com receitas verdes crescendo em média duas vezes mais que as tradicionais. Além disso, empresas que obtêm mais de 50% de suas receitas de soluções verdes gozam de prêmios de avaliação entre 12% e 15% nas bolsas de valores. Isso reflete a crescente confiança dos investidores na resiliência e lucratividade a longo prazo dessas companhias.
Apesar dos avanços, o WEF alerta para o ritmo desigual de progresso entre as tecnologias de descarbonização. Soluções como hidrogênio de baixo carbono ainda enfrentam desafios de custo e requerem apoio político e industrial. O relatório sublinha que a economia verde não é apenas uma oportunidade futura, mas já um motor fundamental de crescimento para a próxima década.

