No Dia Nacional da Economia Solidária, celebrado em 15 de dezembro, o superintendente da Secretaria estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Wenceslau Júnior, discute a importância desse modelo econômico. Em entrevista ao A TARDE, ele afirma que a economia solidária oferece uma alternativa que prioriza o bem-estar das pessoas, em vez de focar exclusivamente no lucro. Wenceslau destaca princípios fundamentais, como autogestão, igualdade de gênero e democracia racial, que são essenciais para o desenvolvimento desse modelo.
A economia solidária, segundo Wenceslau, tem raízes históricas e se fortaleceu ao longo do século XX, especialmente no Brasil, onde se tornou uma resposta às crises econômicas. O superintendente menciona a importância de políticas públicas que fomentem este movimento, que foi revitalizado com a recente aprovação da Lei da Economia Solidária. Ele também discute o impacto da tecnologia e da inteligência artificial no mercado de trabalho, ressaltando que a economia solidária é uma alternativa viável para enfrentar esses desafios.
Wenceslau Júnior enfatiza que a economia solidária é mais do que um modelo econômico; trata-se de um movimento social que busca transformar as comunidades. Ele acredita que, com o apoio adequado do governo, é possível ampliar a abrangência da economia solidária no Brasil, proporcionando autonomia e dignidade aos trabalhadores. O superintendente conclui que a economia solidária é uma ferramenta essencial para construir um futuro mais justo e sustentável.

