Na manhã de 11 de dezembro de 2025, o dólar à vista apresentou alta inicial, mas logo perdeu força em relação ao real. Esse movimento no câmbio é reflexo do corte de 25 pontos-base na taxa de juros promovido pelo Federal Reserve, em um contexto em que a Selic brasileira permanece em 15%. Os dados robustos do varejo local e as condições favoráveis para carry trade também contribuíram para a valorização da moeda brasileira.
O Banco Central dos Estados Unidos sinalizou uma possível pausa nos cortes de juros em janeiro, gerando incertezas sobre o futuro da política monetária americana. Enquanto isso, o Comitê de Política Monetária brasileiro permanece em um dilema, sem indicar claramente a direção de suas próximas ações, o que deixou o mercado dividido sobre a possibilidade de cortes de juros em janeiro de 2026. Além disso, a China planeja aumentar a demanda interna, buscando apoiar os consumidores em um ambiente global instável.
A queda do dólar é ainda mais significativa diante das perdas em commodities como petróleo e minério de ferro. Dados do varejo revelaram um crescimento de 0,5% em relação ao mês anterior, superando expectativas e indicando uma recuperação econômica. No cenário internacional, a Argentina também se destacou ao levantar US$ 1 bilhão em um leilão de títulos, evidenciando a confiança dos investidores na região.

